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Ações do Bradesco recuam levemente, mas acumulam forte valorização em 2025

As ações preferenciais do Bradesco (BBDC4) encerraram o pregão com leve queda de 0,12%, cotadas a R$ 16,55. Durante o dia, os papéis oscilaram entre a mínima de R$ 16,51 e a máxima de R$ 16,57, movimentando cerca de R$ 1,36 milhão em volume financeiro, distribuídos em 178 negócios realizados.

Apesar da variação negativa pontual, os números acumulados ao longo do ano mostram desempenho expressivo. Em 2025, os papéis do banco já valorizam quase 50%, com alta de 49,97%. No recorte mensal, o ganho é de 2,27%, e em 52 semanas, a valorização chega a 42,83%.

O Bradesco figura como o segundo maior banco privado do Brasil, atrás apenas do Itaú Unibanco. A instituição financeira é controlada pela Companhia Cidade de Deus e pela Fundação Bradesco, contando com mais de 71 milhões de clientes, uma rede de aproximadamente 4.600 agências e cerca de 99 mil colaboradores.

O crescimento do Bradesco ao longo dos anos foi impulsionado principalmente por um processo contínuo de aquisições. Entre os anos 2000 e 2007, o banco incorporou quase 20 instituições. A maior operação foi concretizada em 2016, com a aquisição das atividades do HSBC no Brasil, em uma transação avaliada em R$ 16 bilhões, elevando os ativos da empresa para R$ 1,277 trilhão.

Três anos depois, em 2019, o Bradesco voltou ao mercado de aquisições e anunciou a compra do norte-americano BAC Florida Bank por aproximadamente R$ 2 bilhões, reforçando sua estratégia de internacionalização e diversificação de operações.

As ações do banco estão entre as principais da bolsa brasileira. Tanto os papéis ordinários (BBDC3) quanto os preferenciais (BBDC4) compõem a carteira do Ibovespa, principal índice do mercado acionário do país. Juntas, as ações representam cerca de 10% da composição total do índice. As preferenciais (BBDC4), mais negociadas, têm peso cinco vezes superior ao das ordinárias (BBDC3).

Além disso, o Bradesco é listado no Nível 1 de governança corporativa da B3, o que indica o compromisso da instituição com práticas transparentes, responsabilidade com acionistas e altos padrões de gestão. Esses fatores contribuem para a confiança do mercado e a relevância dos papéis no cenário financeiro nacional.